Está marcada para esta quarta-feira (7) a entrega do relatório do deputado Kennedy Nunes (PSD) aos membros do tribunal especial de julgamento do impeachment. Pelo rito aprovado, o documento será distribuído aos integrantes e também publicado no Diário Oficial da Alesc para intimação dos acusados, o governador Carlos Moisés da Silva e a vice Daniela Reinehr. A partir da notificação da dupla, conta-se o prazo de pelo menos dez dias para a realização da sessão de discussão e votação. Como as reuniões estão acontecendo às sextas-feiras, é provável que a data decisiva para afastamento, ou não, do governador seja 23 de outubro. Neste dia, os advogados do denunciante e dos acusados poderão fazer uso da palavra por até 15 minutos. Para ocorrer o afastamento, é necessário maioria simples (seis entre os dez integrantes).
O relatório entregue nesta quarta não incluirá as conclusões, ou seja, a indicação ou não do prosseguimento da denúncia. Também não haverá sessão do tribunal misto, apenas a entrega do documento. Nunes está focado na construção na peça: parou de dar entrevistas e desativou o WhatsApp.
Outro pedido
Tramita na Assembleia outro pedido de impeachment contra Moisés e Daniela. A comissão especial deve votar o relatório de Valdir Cobalchini (MDB) no próximo dia 13. Este processo cita o caso dos respiradores. Caso a denúncia avance, poderá haver novo tribunal misto de deputados e desembargadores. A comissão realizou reunião na manhã desta terça-feira (6) e rejeitou proposta da líder de governo, deputado Paulinha (PDT), de adiar a conclusão dos trabalhos. O próximo encontro acontecerá na quinta-feira (8), às 8h, para discussão prévia do relatório. (RCN Rede Catarinense de Notícias Adjori SC)
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